A Realidade e a Percepção
A Hipocrisia e o Cinismo
A Coluna Vertical e o Servilismo
A Festa do Avante e o Trumpismo
Poderiam ser títulos da minha primeira crónica do pós Festa do Avante! de 2020.
Poderia denunciar os ataques ao PCP mascarados de preocupações de saúde pública.
Poderia desmascarar a mentira e a deturpação dos propósitos da Festa propaladas pela comunicação social dominante bolsadas pelos comentadores de serviço.
Poderia evidenciar a orquestração construtora de percepção com que tentaram mascarar a realidade instrumentalizando o medo para impedir ou condicionar a sua realização.
Poderia enfatizar a verticalidade do PCP que não cedeu à “percepção”, o que não aconteceu até a titulares de Órgãos de Soberania, que depois de a fomentarem com intervenções contributivas, se serviram dela, da percepção, para fazer de conta que tinham uma postura isenta.
Mas não, o título desta minha crónica é:
Viva a 44ª Festa do Avante! Contigo Vamos Construir a 45ª.
Como foi garantido desde a primeira hora o PCP criou as condições para a realização da Festa do Avante! Adaptando as condições da sua realização à situação concreta vivida à data da sua realização.
Foi assim no apoio manifestado às comemorações do 25 de Abril.
Foi assim no apoio à jornada de luta comemorativa do 1º de Maio.
Foi assim no comício do dia 7 de junho em Lisboa.
Foi assim, no Porto, Em Portimão…
Foi assim, como não podia deixar de ser, na Festa do Avante!
A par com as medidas de protecção sanitária e de saúde foi feita a pedagogia da prevenção.
Hoje podemos afirmar que não há cadeias de transmissão ligadas à Festa do Avante!
Mas podemos afirmar que a Festa foi um importante estímulo à actividade, à cultura, à arte, ao convívio responsável, à intervenção política e à solidariedade.
A Festa do Avante viveu e impulsionou a vida em todas as suas dimensões.
A Festa do Avante! provou que é possível viver, dar espaço à cultura e exercer direitos sem descurar a protecção da saúde.
A organização da CDU de Mafra, à imagem e semelhança dos outros anos, contribuiu para a montagem da Festa, para a sua divulgação, para o seu funcionamento assegurando, em conjunto com outros camaradas dos concelhos do Oeste o funcionamento da Tasca do Leitão, participando nas tarefas gerais, este ano mais exigentes.
Pessoalmente tive a honra de integrar a cozinha da Tasca do Leitão e a de “assistente” de portas.
Com todos os que participaram, e com todos os que não puderam participar marcamos encontro na próxima Festa, a 45ª.
Mafra 20 de Setembro de 2020.
Pode ler (aqui) outros artigos de opinião de José Martinez
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